Maria Isabel Carapinha
Neste exato
momento, acabei de desligar o telefone depois de uma longa conversa com uma
amiga muito querida. Ao desligar, e sem nenhum julgamento, passei a refletir
sobre o que falamos.
Se você,
agora, se fizesse esta pergunta do título, qual seria a sua resposta?
Será que a
sua resposta seria os seus pais, os seus filhos, o seu marido? Ou será que a
coisa mais importante de tudo em sua vida seria o seu emprego, a sua bela casa,
ou as suas viagens?
Você, e
somente você, em seu íntimo guarda esta resposta, mas tenha absoluta certeza
que se a resposta de imediato não for a seguinte: a pessoa mais importante da
minha vida sou eu mesma... reflita comigo sobre a necessidade de tomar pulso de
sua vida e ser feliz.
Ninguém
nunca lhe fará tão feliz quanto você mesma, ninguém nunca irá lhe amar ou
valorizar como você deve fazer consigo mesma.
Quando a
depressão bate e a tristeza se manifesta é porque está sendo revelado em você o
desejo de descobrir o que lhe impede de viver uma vida plena e significativa.
Neste exato momento em que a vida está lhe dando esta oportunidade de refletir,
não se entregue a remédios que por vezes lhe tiram a grande oportunidade de
crescer e modificar sua maneira de ser e agir.
O fato de
sentir a dor do abandono lhe dará uma compreensão mais profunda e plena entre
causa e efeito, ou seja, o que foi que fiz para atrair esta determinada
situação para minha vida?
Será que em
inúmeras situações abri mão de minha vida em função dos outros?
Quando você
realmente se conscientiza que a pessoa mais importante em sua vida é você
mesma, a vida se abre, você sente seu verdadeiro poder pessoal, sua divindade e
se realiza em sua plenitude.
Muitas
vezes colocamos os outros à nossa frente, no intuito de agradar para ser
aceita. A aceitação, no entanto, está ligada à admiração. Quando admiramos de
fato alguém, aceitamos esta pessoa em nossas vidas com todas as suas qualidades
e defeitos.
Há alguns
meses, atendi uma moça que se dizia muito infeliz com a vida que levava hoje.
Não se sentia realizada no casamento e nem no emprego que tinha. Por vezes,
sentia-se muito solitária e não compreendida.
Iniciei,
então, o seu atendimento fazendo um completo diagnóstico de suas frequências
energéticas pela Mesa Radiônica. Sua frequência mental e emocional revelavam o
que de fato ela sentia, que era uma enorme falta de motivação frente à vida e
uma imensa conexão com pensamentos e emoções negativas.
Identifiquei
ainda a presença de vários bloqueios energéticos ao longo do tempo, que se
identificavam com épocas em que ela havia abandonado um emprego muito
realizador para seguir o marido em seus ideais em outra cidade. Outro bloqueio
se referia a abandonar sua carreira pelo desejo expresso de seu marido de ter
filhos. Outro obstáculo apontava a época em que ela havia aberto mão de um
concurso muito importante para se dedicar ao pai que havia adoecido.
Que enorme
repetição de padrões? Todos os bloqueios se resumiam a abrir mão de sua vida
pelos outros. O que hoje ela sentia era simplesmente o reflexo de não ter
percebido que a pessoa mais importante em sua vida era ela mesma e que se ela
não tomasse essa premissa como única e verdadeira, a sua realização pessoal
nunca se concretizaria.
Eliminamos
todas as energias bloqueadas em cada momento de sua vida e, com o pleno restabelecimento
de seu equilíbrio pessoal, a consciência e poder sobre a sua vida afloraram.
Quando nos
descobrimos verdadeiramente, descobrimos nossa missão de vida, passamos, assim,
à condição de comandantes de nossas vidas. Você passará, então, a expressar de
maneira mais intensa o que há de melhor dentro de você.
Nunca
acredite que você se transformará de fora para dentro. Existe dentro de você um
enorme potencial energético, pronto para agir a seu favor, basta você querer.
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